Sou uma mãe, e como mãe sou ou fui receptáculo para criação de pessoas, e a primeira pergunta que eu me faço quanto a armas é: dá para assar, fazer mingau cozer ou fritar, para dar de comer as crianças? Então para mim como mãe e avó, tiavó, não vejo como benéfico algo que cura a doença matando o doente. Se não dá para fritar, cozer, ensopar, fazer mingau ou mamadeira para minhas crianças, antes, é algo horrendo concebido com o intuito de tirar e não doar a vida, não tenho como ver que seja bom! Ah mas posso porta-la para me defender... Vi uma vez um jovem de uns 24 anos ir de frente aos assaltantes de um mercado com a arma em punho, ser morto por reagir ao assalto, e morreu com a arma na mão. Se ele que era treinado para defender o dinheiro dos outros, morreu porcausa de um dinheiro que nem dele era, como eu que sou uma pata choca, que não gosto nem de olhar para uma arma, seria capaz de defender a mim ou os meus. Me vem a cabeça a frase que vemos no muro do quartel da Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, que é: "Enquanto você dorme defendemos o seu sono!", e me vem a cabeça a grandeza do trabalho dos homens da lei que usam sua profissão, como profissão de fé, e faz do seu serviço, seu sacerdócio. Enquanto eu, , todas as mulheres e crianças dormimos homens estão trabalhando para resguardar nosso sono, ou assim deveria ser. E como creio ainda que o desejo da constituição é que mulheres idosos e crianças sejam resguardados, penso então que meu dever é cumprir o meu dever, fazer sopa, mingau, educar, enviar a escola, ensinar o respeito. E não vejo como eu ou outra mãe, ou pai da sociedade possa fazer isso com uma arma nas mãos!
Comentários
Postar um comentário