DAMARIS O TRANSTORNO MENTAL E A GOIABA

Infelizmente não é só com Damaris que erramos. Erramos com todo um grupo de religioso por não procurar saber o que eles ensinavam. As igrejas estão cheias de pessoas que sofrem de algum tipo de distúrbio mental e foram acostumados, ensinados a verem esse distúrbio de forma espiritualizada. Pessoas que não foram encaminhadas para a saúde mental, por entenderem, segundo os ensinamentos que o que passava-se com elas era uma doença e não uma manifestação demoníaca. Na igreja evangélica tudo é espiritualizado, e questões de saúde publica como suicídio é cisto como artimanha do maligno para "roubar" a alma das pessoas. Notem como ela diz que iria para o inferno, isto porque pessoas que cometem o suicídio são vistas como tendo sucumbido a vontade do inimigo, e por isso passarão a eternidade nas garras de Satanás. e aí fica a cena montada, os "causos" epifânicos, aliados a uma mente doente fica fácil em um momento a mente que em seu subconsciente que não quer morrer de verdade produzir uma epifania que os dê livramento da tolice que estão prestes a fazer, Sei disso porque hoje alcancei ajuda que me levasse a compreender que tudo o que via e ouvia jesus falar, era produção de minha mente traumatizada pelos vários abusos sexuais sofridos na infância. Quando ia aos lideres contando os fatos acontecido, as constantes crises de choro quase a té a morte, era simplesmente orientada a chorar nos pés de jesus que ele curaria isso tudo porque isso era manifestação demoníaca para levar minha alma, que fizesse jejuns para espantar tais demônios, e a doença a cada dia se agravando, e nunca sendo orientada a procurar recursos médicos, mas sim fazendo jejuns de até vinte e quatro horas se comer e beber água. Após uma crise muito forte com uma Dra cubana, ela me pediu para contar minha vida, e ficou horrorizada, e disse que me encaminharia. Eu ri, e disse a ela, está pensando que me suicidarei Dra? Ela respondeu, Sidneia um dia acontece. Como eu havia feito Bacharelado de Teologia, e havia estudado sobre a influência dos traumas na infância, tive um momento de despertamento e vi o risco que correra todo esse tempo. Deixei de demonizar a doença e passei a tratar como doença, Foi uma longa jornada que já dura três anos de tratamentos e terapias. Abandonei o Sistema religioso, visto que não tem nada para uma pessoa com uma doença real. Mas pelo bacharelado vi todo mal que me causaram, e que causam a muitas e muitas pessoas, demonizando um mal físico, da mente. Vejo para mim que a responsabilidade do Estado está em que não há nenhum tipo de estudo do que é feito nesses lugares com pessoas com transtornos mentais, e seus "tristemunhos" ainda servem para elevar as pessoas dentro das comunidades de fé. E suas experiências epifânicas corroboram para o alicerçamento do mal que esconde-se por trás dessas experiências, que são pessoas doentes agindo em meio a sociedade como se fora pessoas normais, tendo até uma delas chegado ao poder. Que tipo de orientação pode-se esperar de uma pessoa em alto grau de enfermidade como a senhora Damaris? Tem ela condição de olhar o mundo como ele é? somente pelo viés religioso insano da doença epifânica que a acomete. Seremos nos guiados por alguém assim no mais alto pico de sua enfermidade? Essa senhora pode ver o sexo como algo normal da natureza? Há como seus atos não serem dirigidos por sua mente em convulsão? Fica no ar perguntas que creio que eu em mim já tenho a resposta, falta que outros de fora a encontre. Em meu bacharelado de Teologia, tive matéria de Psicologia, um breve olhar sobre os estudos de Freud e as principais teorias Psicológicas, e Psicologia da religião, para chegar em uma comunidade de fé e saber conhecer nais ou menos os males que estão afligindo aquelas pessoas e saber as orientar. Abandonei o Sistema religioso ao ver o que ele faz com as pessoas. Mas o que aprendi, serve muito para saber decifrar casos como o da paciente Senhora Damaris.

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